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Pouca gente já ouviu falar de Maura Lopes Cançado. Mesmo entre os leitores assíduos da literatura brasileira, é raro encontrar quem conheça pelo menos um dos dois livros que ela publicou: Hospício é Deus (Diário I) e O sofredor do ver. Passou despercebida pelo público geral, essa escritora que viveu entre a lucidez e a loucura e que encantava os colegas de redação no Jornal do Brasil na década de 60 com histórias divertidas e dramáticas. Em Hospício é Deus, escrito durante uma de suas internações no hospital psiquiátrico Gustavo Riedel, no Rio de Janeiro, aos 29 anos, ela diz: “Sou um anjo com vocação para demônio”. A frase lapida a essência de Maura, não só pelo que tem de demoníaca, mas também pelo que possui de luz e amplidão. Conforme o subtítulo, o livro foi escrito como se fosse um diário. Nas 20 primeiras páginas, Maura faz um apanhado autobiográfico, da infância até sua ida para o Rio de Janeiro, aos 22 anos. Depois as anotações são marcadas por datas que vão de 25 de outubro de 1959 a 7 de março de 1960.